Bloody Mary (tradução)

Original


Xamã

Compositor: Xamã

Querida Mary

Os raios me acordaram essa manhã
E os jornais dizem que hoje o mundo vai acaba por
Arrogância humana
Eu vou tomar um café, ligar pra minha mãe
E fumar o último baseado ouvindo Nat King Cole

Eu queria que a minha vida fosse de Scorcese
Pra oscilar entre loucura e elegância
É como um buquê de rosas ter cheiro de uísque

Alguns homens se apaixonam pelo o que veem
E algumas mulheres se apaixonam pelo o que ouvem
Por isso, algumas mulheres usam maquiagem
E alguns homens mentem

Eu espero que quem disse isso esteja errado
E espero que quem morreu pela causa, esteja certo
Você nunca vai me entender
Eu faço de propósito

Ahn, ih, que dor de cabeça (Brutang 44)
Que dia é hoje?
Que dia é hoje?
(Quem é o dono dessa porra?)
Sei lá
(Aprenda a respeitar agora)
Baguá Records

Senhoras e senhores, mãos ao alto
Que essa porra aqui é um assalto, vem
Beija minha boca e desce do salto
Passa a bolsa, o conceito, vou dar um autógrafo
Olha malvadão pra ela e posa pro fotógrafo

Baixa o vidro na favela, olha a Rússia nas canela
Olha como fala dela, oh bicho de zoológico
São dois anos, seu novato
Me diz por que eu não te parto?
Nós faz freestyle e canta, janta e lava o prato

Roda KGL, BO por desacato
Xamã pichado em muro de old'ifício e orfanato
Estancando sangue em pano de prato
Bebendo vinho Bloody Mary, do bem barato

4 da manhã, um Cassius Clay desviando de soco de fã
MC Xamã, vem que tem, viemos matar seu clã
Bruce Willys, Jackie Chan, John McClane
Ah, moleque, aceita e durma bem

Quatro dodiban, que é que tem?
Fumando quatro beck dentro da van
Nós é o trem, viemos matar seu clã e tu também
No clima mec de Amsterdã
Malvadão, Rage Against, yaow!

São 4 da manhã, 4 bongadinha
44 problema e a porra da vida é minha, né
4 da manhã, 4 bongadinha
44 problema e a porra da vida é minha

4 da manhã, 4 bongadinha
44 problema e a porra da vida é minha, né
4 da manhã, 4 bongadinha
44 problema e a porra da vida é minha, né

Malvadão, a porra da vida é minha, né
Malvadão pra tu

O baile tá uma uva, Deserts no porta-luva
É o rap, num olha pra mulher do manda-chuva
Eu vim do gueto mais escuro da Roda de Botafogo
Ou num sarau com anjos, demônios e homem-lobo

Eu vim da puta que o pariu, cheio de lodo e de fuzil
Se eu cair, levanto e canto, eu sou a cara do Brasil
Na versão menos gentil, faço rimas com o RD
DJ Nathan chapadão, Ycaro, cadê você?

Viemos estragar sua festa
Brutang 44 extraindo seu cérebro da testa
Tá aqui, nós somos índios sem floresta
Invadem nessa casa, eu faço freestyle de orquestra

4 da manhã, 4 bongadinha
44 problema e a porra da vida é minha, né
4 malvadão, 4 malvadinha
44 problema e a porra da vida é minha, né

4 da manhã, 4 bongadinha
44 problema e a porra da vida é minha
4 malvadão, 4 malvadinha
44 problema e a porra da vida é minha, né

Kryptonita é o caralho, nós que mata o Super-Homem
Meu pai é o Al Pacino, meu tio é o Al Capone
De F200 com Jairo fumando um beck no Cairo
Hah, meia-noite eu viro lobisomem

Metáforas da rua vão te ensinar a ser homem
Baguá Records na casa, meu nome não é Johnny
É nós que mata o Super-Homem
Baguá Records na casa, amigo
Meu nome não é Johnny

Não me abandone, precisamos esquecer
Tudo pode ser esquecido que já tenha passado
Esquecer os tempos de mau-entendidos
E o tempo perdido

Esquecer essas horas que às vezes matavam
Com golpes de porquê
O coração de felicidade

Não me abandone
Não me abandone
Não me abandone

Eu lhe darei
As pérolas da chuva vindas de países
Onde não chove
Escavarei a terra mesmo após a minha morte
Para cobrir seu corpo de ouro e de luz

Eu farei um reino onde o amor será rei
Onde o amor será lei
E você será rainha

Não me abandone
Não me abandone
Não me abandone

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